Música Sacra

 

A história da música sacra confunde-se com a história da música Universal. Muitos dos Grandes Mestres da Música fizeram obras para Louvar e agradecer Nosso Senhor pelo dom que receberam; J.S. Bach, W. A. Mozart, e tantos outros.

Um dos mais antigos compositores da música sacra que podemos citar foi S. Paulo de Tarso, apóstolo dos tempos de Cezar que compôs salmódias ( cantos de salmo ) com acompanhamento de Lira.

A Música Cristã tem sua origem em Roma, sede do catolicismo, nas catacumbas. Na obscuridade dos corredores escuros sob essa cidade adorada e invejada, celebravam-se as missas; Naquela época, ser cristão era um ato de bravura e coragem que, muitas vezes, era pago com seu próprio sangue; Os cristãos, refugiados nas catacumbas, cantavam com Fé e Amor a Cristo. Os Romanos foram grandiosos em diversos aspectos, mas se esqueceram do mais importante: O espírito; o coração do Romano era de pedra; Seu orgulho o fez fechar os olhos para Cristo. Apesar da repressão e perseguição aos cristãos as conversões se seguiam; Os bárbaros, incultos aos olhos do Povo Romano era grandioso espiritualmente comparado aos Romanos, e foram os primeiros a se converter. "Se eu estivesse lá, não teriam conseguido crucificar Cristo! Eu seria uma muralha entre ele e o mau!"

No começo do séc. 4, Constantino, Imperador de Roma, converte-se ao catolicismo e através do edito de Milão ( 313 ), torna-se a religião oficial do Império Romano. A Igreja sai das catacumbas e sobe a cidade que a perseguia.

A música Sacra foi influenciada pelos gregos; Fica fácil entender essa influência levando em consideração o seguinte fato histórico: Os Romanos conquistam a Grécia. Os professores gregos são levados à Roma para ensinar. A teoria musical grega é adotada na educação familiar Romana; Levando-se em conta, também que, na época de Paulo, o cristianismo começou a dominar uma parte da elite culta: Panteno (morto em 190), Clemente (150-215), e Orígenes (185-254); que conciliavam a filosofia grega com o cristianismo.

Já era o tempo das Cruzadas. As missas eram cantadas na mesma melodia ( gregoriana ) com notas naturais. A Igreja vai se organizando e ganhando força e, junto, a música sacra. A Humanidade descobriu um modo de recuperar a cultura greco-romana, preservada no Império do Oriente. Justiniano pede ajuda aos reinos do Ocidente para que expulsem os orientais que estavam tomando o seu Império. Ao mesmo tempo que uma legião saia da Europa ocidental com destino à Constantinopla, outra viria do Norte da África para a Península Ibérica com os Mouros. Os Mouros trouxeram novos instrumentos como o nosso violão ( ou guitarra ) e o alaúde que não foram usados na música sacra, mas impressionaram nas execuções de melodias árabes cheias de modulações.

"...A música enriqueceu-se, mas não evoluiu pelo luxo e pela pompa."

Essa impressão ficou guardada em suas mentes e foi importante para a música Universal.

No período barroco, muitos compositores, como J. S. Bach, começaram a utilizar essas modulações. A principal mudança foi a escala temperada; o semi tom, ou seja, as sete notas que tínhamos no canto gregoriano ( naturais ), se tornaram doze ( temperadas ). Graças aos acidentes e alterações e à divisão de comas que tornam dó# e réb com o mesmo som.

Isso revolucionou a música universal e, seguindo o mesmo caminha, a música sacra (principalmente na Alemanha)

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